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Usiminas

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A companhia necessitava da atualização de um sistema de videomonitoramento, que era totalmente analógico e se tornou 100% IP, sem que houvesse a necessidade de fazer a substituição das câmeras existentes.

Usiminas
Belo Horizonte, Brasil

Com a produção anual de mais de 6 milhões de toneladas de aço bruto e considerada a maior fabricante de laminados planos da América Latina, a empresa Usiminas está presente ativamente no mercado interno e externo siderúrgico. E é uma constante na empresa o investimento na modernização de suas unidades e em produtos de conteúdo tecnológico diferenciado. Ao todo, são mais de R$ 12 bilhões de investimento nos últimos anos, sempre em sintonia com tendências mundiais de pesquisa e aplicação.

Um dos últimos projetos da companhia foi um sistema de videomonitoramento que atualizou o sistema de proteção nesse ambiente. O projeto de atualização do sistema de CFTV, que foi conduzido pelo integrador Grupo Devices, modernizou a unidade de Cubatão (SP): substituiu um sistema totalmente analógico para a tecnologia IP, sem que houvesse a necessidade de fazer a substituição das câmeras existentes. Nessa parceria, a empresa contou com a distribuidora Delta Cable IT Solutions e seu leque de fabricantes.

Por ser a maior fabricante de laminados planos da América Latina, o projeto de segurança demandou certa cautela, mas com pequenos riscos, já que as câmeras se encontravam instaladas. Desta forma, o projeto foi realizado em 5 meses, como lembra Sérgio R. Teixeira, gerente de projetos do Grupo Devices.

Segundo o gerente, o grande desafio do projeto foi fornecer uma solução de alta disponibilidade e desempenho que fosse compatível com os diversos modelos e marcas de câmeras que a Usiminas possui. “Por apresentar muitos equipamentos diferentes de CFTV, escolhemos o chassi codificador de vídeo com fonte de alimentação redundante e várias interfaces de rede para garantir o desempenho do tráfego das imagens”, completa.

O chassi Codificador de vídeo fornecido é uma solução de vigilância por vídeo avançada, ideal para instalações de grande porte com missões críticas que exijem alto desempenho, flexibilidade e confiabilidade.

Permite qualquer combinação de no máximo 14 placas, sejam elas placas de 4 ou 6 canais compatíveis com diferentes formatos de compressão, resoluções e taxas de quadros. As placas podem ser adicionadas ou alteradas facilmente, sem que haja a necessidade de desligar a energia do chassi. Além disso, é um chassi com montagem em rack de 5U e, quando totalmente equipado, permite que até 84 câmeras analógicas sejam integradas a um sistema de vigilância por vídeo com base em IP.

Já a placa do codificador de vídeo fornecida possui seis canais de alto desempenho, que permite que várias câmeras analógicas sejam integradas a um sistema de vigilância por vídeo de alta densidade baseado em IP. Ela oferece suporte a 60/50 (NTSC/PAL) quadros por segundo, proporcionando vídeos nítidos em cenas com muito movimento. Também permite que o usuário visualize mais de perto os detalhes e as mudanças na área monitorada, o que é da maior importância para o trabalho de investigação.

O fornecimento realizado pela Delta Cable envolveu também o software Digifort Enterprise que tem um simples manuseio e possibilita a otimização do hardware em redes já existentes. A versão Enterprise oferece total gerenciamento para ilimitadas câmeras e dispositivos de alarme, permitindo a utilização de vários modelos de câmeras IP e servidores de vídeo de diversos fabricantes.

De acordo com Sérgio R. Teixeira, antes de iniciar o projeto, a integradora realizou uma visita à Delta Cable IT Solutions para conhecer os detalhes dos produtos fornecidos e, após isso, foi estabelecido quatro etapas de projeto no processo de instalação. “A primeira etapa constituiu em instalar e configurar o software Digifort Enterprise, para garantir a qualidade das imagens das câmeras sem impactar no desempenho da rede corporativa. Já na segunda etapa, realizamos a instalação e configuração dos codificadores, de modo que todas as câmeras existentes passem a ser compatíveis com a tecnologia IP. Após o processo de implementação das soluções, foram realizadas as etapas de treinamento, tanto da equipe de TI (para administrar o novo ambiente) quanto da equipe de Segurança Patrimonial da Usiminas (para operar o novo ambiente)”, acrescenta.

Um fator que colaborou com o projeto, lembra o gerente, é que as imagens captadas trafegam pela rede corporativa da Usiminas, separadas dos demais dados que trafegam nesta rede por VLANs. “Isso facilitou bastante a implantação do projeto, pois se utilizou da infraestrutura existente e não foi necessário investir em cabeamento de rede para o redirecionamento de imagens para o Centro de Controle Patrimonial (CCP)”, explica.

Além disso, por conta do tamanho da unidade existente em Cubatão, que inclui até um porto dentro de suas dependências, as câmeras estão posicionadas em pontos estratégicos, como, por exemplo, nas ruas, entradas e saídas dos prédios administrativos, portarias e até no próprio porto. Dessa forma, o armazenamento é realizado por dois storages da ordem de Terabytes, sendo que o primeiro armazena as imagens que estão sendo geradas em tempo real e o segundo replica as imagens salvas. “As normas internas da Usiminas definem que as imagens devem ficar armazenadas por um período mínimo de 60 dias. Além disso, existem também legislações específicas relacionadas à área do porto que definem um período mínimo de 90 dias para a retenção dessas imagens”, expõe Sérgio.

Já o resultado foi gratificante, pois a Usiminas se manifestou muito satisfeita com todo andamento do projeto e a qualidade dos produtos ofertados. “O projeto da Usiminas está ainda no processo de pós instalação. Por enquanto não tivemos nenhum problema, e a atualização tecnológica implantada nos remete para uma grande melhoria na qualidade da operação do parque instalado. Além disso, a qualidade do trabalho realizado foi muito boa. Tivemos todo amparo e acompanhamento durante as instalações e implantação, cumprindo os prazos acordados na entrega e na execução dos serviços”, complementa Ronaldo Lupo da Silva, analista de tecnologia da informação, da Usiminas.