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Basílica Aparecida do Norte
Um dos mais conhecidos destinos de turismo religiosos no país, Aparecida do Norte está a cerca de 170 km de São Paulo, na região nordeste da capital paulista. A Basílica investiu em um sistema de video monitoramento IP, que agrega câmeras de alta definição distribuídas pela Delta Cable.
Controlar multidões, mesmo em locais fechados como templos religiosos, não é uma tarefa fácil. Por isso, muitos desses lugares têm apostado em modernos sistemas de videomonitoramento para garantir a segurança do público e, também, do patrimônio presente nesses lugares reservados para orações.
Um dos mais conhecidos destinos de turismo religiosos no país, Aparecida do Norte, localizada na região nordeste da capital paulista e a 170 quilômetros de São Paulo, investiu recentemente em um sistema de videomonitoramento IP, que agrega câmeras de alta definição.
Tudo isso porque a população local – de 36.184 habitantes, segundo o censo feito em 2014 – О multiplicada muitas vezes durante o ano, com os turistas que visitam a Basílica, sobretudo no dia 12 de Outubro, dia da padroeira Nossa Senhora Aparecida. Os números são de impressionar: a Basílica recebe cerca de 10 milhões de visitantes por ano, e em finais de semana e feriados católicos, este volume chega até 200 mil pessoas.
Lá dentro, no interior da Basílica, a capacidade é para até 45 mil pessoas. Quem chega de carro tem à disposição um amplo pátio de estacionamento, com espaço para dois mil ônibus e três mil carros de passeio. Toda essa população precisa ser protegida a ter preservada a sua segurança durante o tempo que estiver na cidade.
Para garantir que os peregrinos estejam em segurança tanto dentro da Basílica como nos arredores, a cidade contratou a integradora Sillis para realizar um projeto de videomonitoramento completo, com equipamentos de qualidade comprovada.
Sob o comando de Rinaldo Minotelli, diretor comercial da Sillis, e supervisão técnica de Alfonso Aurin Palacin Junior, da Aurin Consultoria de Telecomunicações, o projeto teve participação da distribuidora Delta Cable e diversos fabricantes.
As necessidades do projeto eram proteger os romeiros e melhorar o trabalho dos agentes de segurança e policiais militares, além de reduzir os casos de pessoas perdidas e reprimir pequenos furtos no Centro de Apoio aos Romeiros – local de 8.200 metros quadrados que conta com uma praça de alimentação, 330 lojas e toda infraestrutura para receber os turistas.
O projeto
O sistema de videomonitoramento antigo, que contava com 40 câmeras analógicas e apenas dez modelos IP além de DVTs, foi substituído pelo novo projeto da integradora Sillis.
A política seguida pela diretoria da Basílica de sempre postar em projetos que proponham uma visão de futuro e longevidade para Santuário, foi o que permitiu ao integrador oferecer os melhores materiais e equipamentos. Assim, foram instaladas 189 câmeras IP. O projeto começou a ser desenhado em 2012 e foi concluído antes da vinda da Papa Francisco, em julho de 2013.
A doação de tecnologia IP foi uma premissa básica do projeto. Por isso foram instalados mais de 15 modelos de câmeras. “As câmeras estão instaladas na área interna da Basílica, no subsolo onde ficam as salas das Promessas, na Capela dos Batizados, no salão dos romeiros, na torre, no museu e no Centro de Apoio aos Romeiros. Além disso, o videomonitoramento está presente nas áreas administrativa, no estacionamento e outros locais da enorme área que compreende o complexo religioso. Com o sistema de monitoramento que temos hoje, conseguimos abranger mais de 80% da área povoada do Santuário – de quase 300 mil metros quadrados, sendo 23 mil de área construída e 272 mil de estacionamento “, conta Minotelli.
A solução de monitoramento permite também associar uma ou mais câmeras que inspecionam áreas diferentes como portas, elevadores, áreas internas e externas e a visualização de relatórios de vídeo por eventos ou por controle de acesso.
De acordo com Alfonso Aurin Palacin Junior, consultor de Tecnologia da Informação da Basílica, a Basílica é um grande cartão de visita e manter a segurança desse local é um desafio por si só. ”Tudo aqui é muito grandioso, portanto, precisamos ter visibilidade e controle de todo o Santuário.
Nesse sentindo, temos planos futuros e potencializar ainda mais o sistema de segurança implementando novos recursos de controle de acesso de entrada e saída de veículos com funcionalidades de leitura de placas, entre outras tecnologias”, comenta.
Os colaboradores
Além das câmeras com tecnologia IP para o sistema de videomonitoramento, que foram adquiridas junta a Distribuidora Delta Cable. A parceria com a Sillis Soluções Integradores com a distribuidora acontece há mais de dois anos e teve início com o fornecimento das câmeras do software para o processo do Hotel Rainha do Brasil, local que funciona como opção de hospedagem para os fieis.
“Fornecemos toda a solução de câmeras de vídeo tanto para o projeto de monitoramento da Basílica quanto, mais recentemente, para o WebTV de Aparecida, onde as missas são transmitidas online. Fornecemos câmeras fixas, domes, móveis, lentes específicas para alguns cenários e acessórios de fixação e teclados operacionais”
Ele conta que os desafios de se trabalhar neste projeto estavam ligados às necessidades de monitoramento crítico, não apenas em situações do dia a dia de visitas de peregrinos, como também no controle de grandes multidões. “A multidão que visita Aparecida do Norte representa um desafio em si. Com os produtos que fornecidos, conseguimos oferecer qualidade para o monitoramento de multidões, como prova a Jornada Mundial da Juventude e visita do Papa Francisco. Nesses casos, os equipamentos de alta qualidade zeram a diferença”, diz.
Central de controle, atenção total.
Em um projeto grandioso como este, a garantia de segurança para o público passa por uma central de monitoramentos planejada com tecnologia.
A Basílica conta com uma sala de segurança específica que funciona com um Centro de Comando e Controle. As equipes de segurança monitoram o local permanentemente através de um videowall formado por oito monitores Samsung. Neles estão presentes imagens das áreas internas e externas do Santuário e á realizada a gestão centralizada das imagens, com informações capturadas pelas câmeras IP que compõem o atual parque de CFTV. O armazenamento das imagens captadas pelas câmeras é garantido por storages dedicado de 96 terabytes, onde elas ficam guardadas por até 45 dias.
Merece atenção também o projeto de infraestrutura, que permite que imagens cheguem via cabo, em um projeto de cabeamentos onde foram utilizados cabos de categoria 6 e fibra óptica. “Nas áreas internas da Basílica a maioria do projeto de cabeamentos – cerca de 80% dele – foi feito por cabos categoria 6. Nas áreas externas e remotas, como estacionamento e arredores, boa parte foi construída em fibra óptica”.
O responsável técnico pelo Santuário lembra que todo esse cuidado é necessário em um templo como o de Nossa Senhora Aparecida, que demanda visibilidade e controle total.
“Temos planos futuros de potencializar ainda o sistema de segurança, implementando novos recursos de controle de acesso de entrada e saída de veículos, com funcionalidades de leitura de placas entre outras”, comenta Aurin.